Pioneira na fabricação das telas de sombreamento, empresa comemora meio século de conquistas e responsabilidade socioambiental
Por volta de 1950, não havia no Brasil fábricas de redes para pesca. Os pescadores precisavam tecer tudo à mão, como ainda hoje é feito em algumas regiões do país. Visionário, o fotógrafo e orquidófilo Ademar Manarini decidiu, então, investir nesse mercado. Viajou mundo afora e chegou ao Japão, onde conheceu os melhores teares inventados até aquele momento. O espírito empreendedor do senhor Manarini levou-o a trabalhar nesses equipamentos, a fim de entender como funcionavam e depois transferir o conhecimento a seus funcionários no Brasil. Fundada em julho de 1960, a Equipesca comemora 50 anos de conquistas, sendo a primeira empresa brasileira a fabricar redes para pesca em teares.
Segundo Rogério Barbosa, Supervisor de Vendas da Equipesca, as políticas comerciais da empresa são voltadas a revendas, cooperativas, agropecuárias, atacadistas, produtores e consumidores em geral. Nesse sentido, a preocupação com questões sociais e ambientais sempre ditou a tônica entre as ações da organização. “A história da Equipesca é marcada pelo pioneirismo, e muitos de seus produtos chegaram ao mercado graças a parcerias firmadas com Institutos de Pesquisas, Universidades, Faculdades, Órgãos Governamentais, nos quais se faziam as pesquisas antes de colocar o produto no mercado. Isso aconteceu principalmente com as telas de proteção e sombreamento Sombrite (marca registrada da Equipesca)”, conta Barbosa.
No mês em que comemora 50 anos de existência, a Equipesca consolida sua responsabilidade com o meio ambiente, ao se tornar parceira do IBF no Programa Semear. Uma das ações pontuais do programa é a implantação de um viveiro florestal na Penitenciária Compacta de Dracena (estado de São Paulo). Além de atender à demanda de mudas para a recuperação das áreas degradadas da região, o Semear atua na geração de emprego e renda, capacitando detentos para a atividade de viveiristas. Pela parceria, a Equipesca vai fornecer Sombrite para a construção dos viveiros florestais integrantes do Programa Semear.
Barbosa explica que, até o início dos anos 70, não existiam telas sintéticas para proteção e sombreamento no Brasil. Em uma de suas viagens ao exterior, o senhor Ademar Manarini trouxe a tecnologia ao país e registrou a marca Sombrite. “O Sombrite original é produzido com matéria prima de primeira qualidade (Polietileno HDPE) e aditivos especiais anti-UV e antioxidante, o que lhe confere melhor resistência e durabilidade”, detalha. Inicialmente desenvolvido para a cultura de orquídeas, com o passar do tempo, passou a ter outras aplicações, como horticultura, floricultura, fruticultura, pecuária, construção civil, etc.
Associar a marca Sombrite às ações do Semear, em pleno cinquentenário da Equipesca, é motivo de comemoração. “Sem dúvida, participar desse programa é uma grande honra, pois foi graças à qualidade e às ‘sementinhas’ espalhadas em cada canto do país que nossos produtos ficaram conhecidos e respeitados”, finaliza Barbosa.